segunda-feira, 31 de agosto de 2009

fofices do design: concord




Esse vai ser um post "baciada": pensei que tinha achado um produto bacana para mostrar a vocês e quando fui ver, por trás dele tinha mais coisa legal. Dois pelo post de um. Se você quiser ler mais, faço um desconto caprichado.
Achei primeiro esse cadeirão em um blog amigo. Quando fui fazer a pesquisa no website da companhia, a Concord, percebi que essa marca alemã tem outros produtos legais.
Achei esse cadeirão ótimo para quem tem espaço limitado ( e quem não tem???). Além de ser bonito, é prático, fácil de operar e muito, muito portátil. Esconder esse bichinho dos nossos pobres olhos nús é sopa....não que a gente queira parar de olhar para ele, tão bonitico que é.
O que me encantou no site da Concord, na verdade, foi o car seat Transformer. Ele ganhou nota 2 no Eurotest 2009, fazendo dele o melhor car seat europeu. O Transformer foi criado para crianças de 3 a 12 anos. A carapaça externa (lembra um tatu, não lembra?) protege todo o corpo da criança em caso de impacto e as funções são acessiveis por toque de botões-nada de ficar no estica, puxa e trava manualmente.
Esse sim é um tipo de investimento que vale a pena fazer. Concord?*

*ai, essa foi péssima. mas difícil de resistir....

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

sobre reciclagem


Nem pude comemorar a volta as aulas e minha alforria como eu queria. Com tanta coisa a fazer, uma arrumação nos brinquedos era mais do que necessária e comecei por ela. Por acaso alguém tem um armazém para guardar todos os trabalhos (de arte) que vem da escola ou vocês fazem como eu que salvo alguns e o resto vai contribuir para o enchimento dos aterros de lixo?
Joguei muita coisa fora: peças de jogo que já não existem, brinquedos quebrados que não servem para ser doados, pedrinhas catadas no parquinho, pedaços quebrados de plástico colorido que nem imagino daonde vieram ou para que serviam, uma pena de passarinho, barbantes aleatórios, contas de colar perdidas e muita "arte" feita de recilcados. As garrafas PET são as grandes estrelas dessa categoria: vasos de plantas, porta-trecos, retratos ou canetas, bonecos, porta barquinho-no-mar e o que mais a imaginação fértil das tias puder inventar. Como Fofoquinha e Matraca-Trica são dois, vem tudo em dose dupla.
Nem dois dias depois de casa cheirando a limpa e razoavelmente organizada vem a nota da escola: "Por favor enviar duas garrafas PET de 2 litros".
Tias, vamos combinar uma coisa? Eu entendo que a intenção de vocês é a mais pura d'alma para ensinar as crianças do século XXI a reciclar e ajudar o mundinho a ser mais feliz para eles mesmos poderm desfrutar quando vocês estiverem embaixo de sete palmos de terra. Acho louvável e uma obrigação. Mas existe BOA reciclagem e reciclagem INÚTIL. A BOA reciclagem é quando você reusa algum elemento para criar e construir outra coisa que tem uso ou vai ser preservada ad eternum. Por mais que ame minhas crias, os trabalhinhos deles nem sempre correspondem a espectativa. Raras são as peças que vão ficar expostas na sala de estar tempo suficiente para Matraca-Trica e Fofoquinha mo-rre-rem de vergonha por ser meus filhos quando trouxerem os namorados para casa. Isso faz dessa arte toda reciclagem INÚTIL, não é?
É uma questão de menos de um ano para todas essas garrafas PET em versão carro-alegórico-em-desfile-do-grupo-4-de-escolas-de-samba-no-interior-de-São-Paulo (nenhuma delas tem catiguria para encarar uma qualificação melhor) acabarem no mesmo lugar que todas as outras: no aterro. Reciclou-se alguma coisa quando o fim é o mesmo? Pense bem.
Esses bilhetes criam um segundo problema em casa além de testar minha paciência:eu considero nosso lar um passo a frente no pensamento "vamos reciclar" e prefiro eliminar o problema do que lidar com a sobra: o plástico aqui está quase eliminado. Além disso, não se bebe refrigerante em casa. Descolar essas garrafas são um gasto de energia e tempo que não valem a comida que o tatu bolinha come (assumo que todo mundo saiba do que tatu bolinha se alimenta...)
Tias (eu sei que quem vocês são e aonde moram!), ao invés de ensinar as crianças a fazer reciclagem INÚTIL, por que não ensiná-las a eliminar os elementos poluentes de suas vidas para sempre? Se ninguém mais comprar plástico (por exemplo), não vai haver mais produção. Se não houver produção, não vai haver sobra. Se não houver sobra, minha sala de estar não vai ter mais um vasinho de PET sequer para arruinar a decoração.

fofices do design: tent-sofa

Philippe Malouin é um desigenr canadense que mora em Londres e criou esse sofa para a companhia italiana Campeggi. A inspiração veio das tendas militares. Divertido, não?
Essa é uma solução bacana para o amiguinho que vem dormir em casa ou para simplesmente brincar e variar o lugar aonde dormir.
Assistindo o vídeo no site de Philippe sobre o Tent -Sofa, a única coisa que não fica clara é como a tenda fica segura quando armada-não se vê a demosntradora fechando nenhum velcro, mas pode ser só por efeito de demonstração.
Só não vale ter toque de alvorecer as 6 da manhã no ouvido dos pais!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

essa vai dar pano para a manga: a manga direita

Se você chegou agora, saiba que este é o segundo post sobre um texto entitulado "Sem crianças, por favor" do Fabio Santos no jornal Destak. Para ler a matéria na íntegra, é preciso navegar até ela-coisinha meio chata, mas não tem outro jeito. As instruções para fazer isso estão no primeiro post: essa vai dar pano para a manga: a manga esquerda.
Resumindo um pouco o texto, o Fabio descreve como crianças em público são inapropriadas para quem ainda não os tem (e) que trabalham, como por exemplo em pousadas paradisíacas com ar de honeymoon no meio de quilômetros de areia e coqueiros, aviões e almoços de negócios em restaurantes-enfim, basta ser um lugar público. Fala também sobre como os pais transferem a responsabilidade de controlá-las aos outros-eles que não tem filhos. Como está sobrando pano, esse vai ser tópico para uma terceira manga, a extra. Nossa, como estou me divertindo com o texto do Fabio! Para não confundir alhos com bugalhos, a manga direita vai se deter na primeira parte do texto.
Eu já fui o Fabio. E teria escrito as mesmas coisas que ele-e até um pouco mais, conhecendo meu humor. Eu nunca gostei de crianças e francamente não dava a mínima para elas. Por alguns (muitos) meses, só gostei de Fofoquinha, depois que ela nasceu, porque era minha.
Quer saber? Criança é inapropriada mesmo. Eu fui uma, lembro bem que peste sem classificação eu era. Minha mãe até rogou praga: "Você vai ver, seus filhos vão ser piores do que você foi!". Praga de mãe pega. Matraca-Trica e Fofoquinha são inconvenientes, inapropriados, cansativos, imprevisíveis e barulhentos. Resumindo, são crianças normais. Se não fossem assim eu ia achar que tinha alguma coisa muito errada com elas.
Eu desculpo o texto do Fabio. Já me desculpei também. Ele não é pai, não foi iniciado nessa grande maçonaria que chamo de "o lado de cá". Tudo o que o Fabio quer é curtir o mundo na santa paz e sossego em um mundo acima dos 18 anos. Pensando bem acho que não existe um ser adulto que não queira isso.
Logo no segundo parágrafo,, numa tentativa mixa de salvar a própria pele de leitores que são pais e com certeza mandariam emails de baixo calão, ele escreve: "Não que eu não goste de crianças. Gosto sim, e muito. Tanto que eu e minha mulher estamos em campanha pelo primeiro filho. Mas há lugares e circunstâncias em que crianças são, digamos assim, inapropriadas." Humm, se a linha de pensamento é essa, me dou o direito* de estender a frase dele para "...e circunstâncias em que crianças, cachorros, idosos, chatos, gente que está perpetuamente no celular (e pior ainda, falando alto), quem dirige mal, ri muito alto, usa perfume demais, tem mau hálito, é cafona (por que eu tenho que olhar coisa feia??) ou tem cérebro de galinha são, digamos assim, inapropriados". A lista é bem maior do que esta, infelizmente tive que resumir minha birra com a humanidade em poucas palavras.
Como o Fabio ainda não é pai-queria ser uma mosquinha para contar a todos vocês o dia em que ele estiver sem pajem e tiver que levar a futura cria no banco, na farmácia e no restaurante-ele nem imagina que a gente muitas vezes não tem escolha. Ou leva ou leva. Ele não sabe que as crianças aprendem por observação e vivência. Se nunca forem a restaurantes e viajarem de avião, nunca vão saber se comportar nessas situações. Ele não sabe sobre o grande segredo de "o lado de cá": a paciência divina e (quase quase) ilimitada. Ele provavelmente não lembra da própria infância: imagina se ele tivesse ficado dentro de uma bolha sem sair de casa (a não ser para ir ao playground e escola) até criar espinhas na cara. Acho que ele não teria gostado muito, teria? Saberia ele se comportar em sociedade?
Lugar público é...preciso mesmo explicar? Talvez sim, uma vez que o Fabio termina o texto dele assim: "...se seu objetivo for paz e tranquilidade, melhor se manter distante de qualquer lugar com playgrounds. O contrário também deveria valer. Se não tem parquinho, mantenha as crianças longe."...ou será que deixo ele descobrir por sí só?

* Me dou o direito de seguir sua linha de pensamento. Só isso, pois aprendi como agir em situações como estas quando elas se apresentam: "os incomodados que se mudem" é um moto simples a ser seguido e eu faço grande uso dele.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Apite pelos meninos




Tem tanta gente fazendo coisas bacanas pelas crianças e por um mundo melhor-sem pieguices-que vou abrir um novo marcador no Mamãe Sabe Tudo: "Passando o Chapéu".
Minha parte é ajudar a divulgar, coisa que farei com o maior prazer porque acredito no trabalho dessas pessoas.

Gostaria de apresentar para vocês o Falling Whistles. É a história de um homem que foi a Africa ajudar a calçar crianças. Alguns campos de refugiados e danças tribais depois, ele chegou ao Congo. Ajudou a resgatar 5 meninos e eles contaram como foram torturados e obrigados a matar. Contaram como a única arma que dão a esses meninos-soldados que ainda são pequenos demais para segurar uma arma é um apito. A única coisa que esses meninos tem que fazer é ir na frente dos soldados e fazer bastante barulho para assustar o inimigo. Eles são a barricada. São eles que recebem a primeira rodada de balas.
Sean Carasso trabalhou com a UNICEF para ajudar a resgatar crianças e fundou a organização Falling Whistles para levantar fundos par sua causa.
Visite seu site pelo menos para ler seu diário. Se puder, passe também na lojinha.

sábado, 8 de agosto de 2009

fofices do design: tapetes para brincar




Mostrei em um post anterior um tapete que além de esquentar os pés e decorar o quarto, serve também para brincar. Resumindo: uma fofice mesmo.
Como ninguém é bobo e perde tempo, já apareceu uma versão turbinada na Austrália no site Danish By Design, criados pela IVI. Em vários tamanhos e com vários temas-fazenda, trânsito, casinha e tabuleiro de jogos-difícil é escolher um.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

essa vai dar pano para a manga: a manga esquerda

Sempre pego esses jornais que distribuem no semáforos. Para mim são o equivalente de revistas em manicures: leitura rasa, rápida e de fácil digestão. Até ler no Destak o "Meu Destak" do dia 30 de julho de 2009 na edição do Rio de Janeiro, na página 15, escrito pelo diretor editorial Fabio Santos (tentei colocar o link aqui mas a página não abre corretamente, a gente tem que navegar até achar dentro do site). A dita cuja intitula-se "Sem crianças, por favor". Deu para perceber, pelo titulo, que eu não iria deixar passar batido, né? Coisinha rápida o que o Fabio escreveu. Ele nem imagina como vou me divertir com a matéria ligeira dele por aqui! Resolvi até dividir meus comentários em posts separados para não cansar a vista de muita gente.
Em um dos parágrafos de seu texto-não vou me estender muito no conteúdo da matéria do Fabio neste momento, uma vez que o titulo é self-explanatory e vou falar mais sobre ela em alguns posts (desconfio que ele vai virar minha piada preferida!)- ele conta que a revista britânica The Economist "faz campanha para que as companhias aéreas tenham voos vetados a quem tem menos de dez anos". E adiciona de punho próprio: "Ninguém é obrigado a pagar os altos preços das passagens aéreas e não conseguir pregar o olho porque a belezura na poltrona de trás esta incomodada com a pressurização da cabine ou resolveu exercitar suas pernas chutando suas costas".
Nem precisei queimar minha cachola por muito tempo pensando no que o Fabio escreveu. Para começar, já que uma revista de tamanho peso ignora os princípios básicos dos direitos humanos e se comporta com tamanha infantilidade, por que não eu? Afinal, antes de Fofoquinha nascer eu acreditava piamente que aviões deveriam ter uma cabine separada a prova de som para acomodar famílias com crianças.
Depois que ela nasceu continuei usando aviões (como se fossem meros táxis) como meio de transporte. Ai de quem abrisse a boca para reclamar qualquer coisa sobre minhas crias! Tá certo, nunca precisei, como minha cunhada uma vez, vir cantando boa parte (umas 4 horas) de um voo internacional, Old MacDonald had a Farm com seus 3 filhos, mas cheguei perto.
Não discuto que as pessoas fiquem incomodadas-eu também ficava. Mas essas pessoas são adultas. São bem grandinhas para lidar com a falta de paz temporária ou uma noite mal dormida. Todos sabemos que aviões são, na verdade, um grande elevador velho com (a cortesia de) cadeiras de sala de espera de repartição pública que leva hooooras sem fim para ir de um andar para o outro.
Resolvi lançar a minha própria campanha. Assim como a The Economist vou encaminhar minha lista de pedidos para TODAS as companhias aéreas.
Abaixo a minha lista de indivíduos que deveriam ter voos separados dos demais mortais:
-Gordos.
-Pessoas que insistem em puxar conversa mesmo vendo que você está com livro aberto e fone de ouvido.
-Pessoas com volume do IPod alto.
-Pessoas que tem CC e/ou perfume ruim forte.
-Pessoas com incontinência urinária que levantam a cada 1 hora para ir ao banheiro no meio do seu filme.
-Pessoas que passam a noite com laptop ligado.
-Bêbados.

Para terminar, gostaria de mencionar que uma coisa que filhos nos ensinam-e que o Fabio não sabe ainda- é ter mais compaixão e respeito pelos outros. Olha só a diferença entre a frase "... e não conseguir pregar os olhos porque a belezura na poltrona de trás está incomodada com a pressurização" e "tinha um bebê, tadico, que chorou a noite toda porque estava incomodado com a pressurização". Pergunto: quem é o adulto aqui?