Recebi ao longo dos anos o mesmo spam de uma certa piada, pelo menos umas 3 vezes. Um ditado americano diz que "third time's the charm". Não é que é mesmo? O email é sobre, como já entreguei no titulo, sintomas de pobreza. Do tipo beber em copos de requeijão, colocar durex no óculos quebrado, ou tentar salvar uma sandália havaiana. A lista é longa e prova que quem escreveu a tal teve muito tempo de sobra no cubículo do escritório. A luz fluerescente e o ar condicionado viciado devem ter afetado a coitada da pessoa de maneira irreversível e sem pensar ela clicou "send" no computador e a coisa se espalhou como um vírus de mal gosto.
Voltando ao assunto: a lista me fez parar para pensar (acho que quem anda com tempo de sobra sou eu....), enfim, fiquei pensando em coisas de pobre e em como essa lista está desatualizada. Na minha humilde opinião, esbanjar recursos naturais e dinheiro é, hoje em dia, coisa de pobre. Poucas coisas são tão bregas como não ensinar os próprios filhos a ter consciência humana e ecológica.
O mundo vai ser deles. Você, daqui a 70 anos, vai estar servindo de abubo para uma begônia. Se der sorte. Seus filhos vão estar do lado de cima, vivendo no mundo que você deixou.
Reciclar é a palavra mais importante da atualidade. Pelo menos para as cabecinhas de menos de 1,50 metros de altura. Antigamente usar roupa usada era di pobre. Por sugestão minha, na escolinha de Matraca-Trica e Fofoquinha, foi criado um varal de uniformes usados- na linha do "quem tem põe, quem não tem tira". Fiquei feliz com o resultado: sucesso absoluto.
Coisas como dirigir uma SUV quando até mesmo as montadoras americanas pararam ou diminuíram a produção delas por causa da crise de petróleo, para mim, é di pobre. Não ensinar os filhos a respeitar as pessoas independentemente de classe social, raça, cor e sexo. Começando com os empregados da casa. Di pobre. Achar bonitinhas as latas de coleta seletiva e não praticar, outro sintoma de pobreza. A lista vai longe-a original é interminável também-e a paciência para escrever hoje está curta.
Mamãe não seria Mamãe se não tivesse uma conclusão curta e grossa para terminar um texto. Aqui vai: não ser um bom exemplo para suas próprias crias é o máximo da pobreza. De espírito.