segunda-feira, 17 de novembro de 2008

de malas prontas

Queridos leitores,
Mamãe vai tirar merecidas férias. SEM crianças. YEHAAAA!
Vou dormir tarde, dormir mais de 8 horas seguidas, acordar sem ninguém me chacoalhando reclamando que está com fome. Não vou assistir nenhum canal com desenhos infantis, vou tomar café da manhã na hora do almoço e almoçar as 3 da tarde. Vou vagabundear muito, jantar com bebida alcoólica e namorar bastante.
E com certeza vou espichar o olho para qualquer carrinho com bebês que passar na rua, comprar muitos brinquedos e roupinhas, ligar para casa todo dia para saber se todo mundo comeu direito e está agasalhado. Nada que mais uma taça de vinho não cure.

O barraco vai ficar fechado por mais ou menos 3 semanas, ok?


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

fofices do design XXIV



Dando continuidade à série "Como se virar bem em apartamento minúsculo", dei de cara com uma solução pouquíssimo aproveitada deste lado do equador: o loft para quartos de crianças. A vantagem dos lofts, como nem precisaria dizer pois as imagens são óbvias, é como enfiar o máximo necessário que as crianças precisam em pouca metragem.
Nos projetos da companhia italiana Tumidei nenhuma oportunidade de aproveitar espaço é desperdiçada. Notaram que os degraus das escadas são gavetas?
Mais importante do que aproveitar o espaço é fazer com que ele se torne lúdico. Que, se a gente pensar bem, é a única coisa que importa para o Tarzan e a Jane que você carinhosamente chama de filhos.

sábado, 8 de novembro de 2008

barata tonta

Houve, no clube, um evento super bacana da escolinha  de esportes que Fofoquinha e Matraca-Trica fazem parte. Outros clubes foram convidados, muitos pais com câmeras e máquinas digitais nas arquibancadas, música fubá para todos os gostos, uma mega produção Bollywoodiana no ginásio poliesportivo. Calculo que haviam pelo menos 250 crianças na quadra. O evento era um circuito com 12 estações, as crianças divididas em grupos. Idades diferentes, grupos diferentes. Eu, uma só. Com uma só câmera. 
Entederam agora o título do post? 
Invariavelmente eu me vejo nesse tipinho de situação: papai não pode ir ao evento e mamãe tem que se dividir em duas nas festa juninas, eventos esportivos, desfiles ou corais natalinos. Não tenho nem mais esperanças de que Matraca-Trica e Fofoquinha vão sentar juntos, ficar na mesma turma ou pelo menos do mesmo lado do lugar do evento. O mesmo lado já me ajudaria de montão à beça. Não é pedir muito, é?  Você já tentou transitar de um lado para outro da avenida às 23:45 em noite de reveillon na praia de Ipanema? Ou andar no Pelourinho, na Bahia, durante o carnaval? 
Eventos infantis são a mesma coisa: casa lotada de pais, avós, tios, irmãos e babás; tem até brigas por causa de lugar--se você pensa que gestantes e idosos tem preferência para sentar, enganou-se redondamente. Tem discussões porque uma cabeça está na frente da outra que está tentando filmar a apresentação da filha e pais que invadem o palco ou quadra para conseguir um ângulo melhor-quem nunca fez isso que atire a primeira câmera! Nessas ocasiões pode-se sempre contar uma demonstração pública de berço, samaritanismo e boa educação. 
Imagine ir de um lado para outro da arquibancada no meio dessa muvuca...E tem gente que ainda tem coragem de me perguntar se eu não me animo a ter um terceiro filho!
Ai de mim se, mais tarde, tem mais fotos de um do que de outro. Vem aqui em casa e tenta explicar para Fofoquinha e Matraca-Trica que é porque um estava lá no fundo da quadra ou palco fora de alcance até do zoom da câmera ou porque a mamãe estava do lado oposto tentando fotografar o outro irmão.
Vem.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

uta erda!

Matraca-Trica voltou para casa da escola no começo da semana falando como um marinheiro que passou 11 meses trabalhando nas caldeiras de um navio em alto mar, sem categoria ou mulheres.
Exageros à parte (essa veia para o dramalhão barato é mais forte do que eu, me desculpem), o que ele disse foi somente uma palavra completamente fora de contexto, no meio de uma frase qualquer como "Olha mamãe, um fusquinha verde! *ERDA, né mamãe?"
O quê????! Não respirei, não pisquei ou esbocei qualquer reação. Minha expressão foi a mesma de quem acabou de sair de uma sessão de botox no dermatologista. Não foi fácil fingir que não ouvi.  Resolvi ignorar para não chamar atenção. Esqueci do assunto. Uns dois dias depois, ouvi outra pérola do baixo calão no meio da frase escatológica du jour: "Mamãe, hoje teve danone na escola, teve xixi e *UTA. Soltei um pum fedido! Olha meu bumbunzão!". Uma frase cheia de classe- agora vocês tem uma boa idéia com o quê tenho que lidar todo santo dia. Mas convenhamos que por pior que seja, dá para notar uma discrepância nas palavras. Agora não ia dar para passar batido. Respirei fundo e perguntei :" Quem ensinou essa palavra nova para você? É uma palavra muito feia, nós não usamos essa palavra em casa." Ele respondeu que foi o Batatinha*, amiguinho da escola. Quando aconteceu pela terceira vez (vou poupá-los desta vez, ok?) e eu perguntei de novo, lá veio o Batatinha como resposta. 
O que faz uma criança de 3 anos falando esse tipo de coisa? Resposta: os pais. Não importa qual dos dois foi, com certeza foi em casa. 
Antes da Fofoquinha nascer, eu tinha a boca mais suja do que pé de tatu bolinha (todo mundo sabe que tatu bolinha se alimenta de fezes, não?). Cada sentença minha incluía pelo menos um palavrãozinho. Depois que Fofoquinha nasceu, lavei a boca com sabão e não falo mais nada impróprio na frente das crias. Substitui os asteriscos do texto por outras palavras mais ingênuas. A intenção é a mesma, não se engane. Como a sentença que você vai ler a seguir...
Para esses pais *ILHOS *A *UTA que não conseguem nem conter a *ORRA da língua pelo bem dos filhos, faço um pedido singelo: *ARALHO, dá para grampear a língua antes de falar *ERDA na frente das crias?
Desculpem. Ninguém merecia ler isso. 
Tantos asterisco não foram usados em vão , eu tenho uma conclusão para fechar este post:
Se é feio falar palavrão, por que você fala?

*Lógico que o nome do amiguinho não é esse. É uma ótima criança, que como tal repete tudo o que ouve. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

fofices do design XXVIII

Você mora em um desses apartamentos novos que tem portas estreitas, cozinha minúscula e quando vai ao banheiro bate o joelho na parede quando senta no vaso? 
Aonde você guarda uma banheira para sua cria se no quarto cabe somente o berço e olhe lá?
Convenhamos que dar banho em pequenos nessas condições é um sofrimento. Eles e assustam com o jato do chuveiro, não se divertem, o tempo não passa e a gente se estressa.
A BibaBath achou uma solução para esse problema que é de uma simplicidade comovente. Como ninguém pensou nisso antes? A banheira é portátil e serve para crianças até os 7 anos de idade.
A BibaBath serve ainda como piscininha no verão e quando as crianças crescem, porta-tralhas.
O único incoveniente, para quem está do lado errado do Equador, é que a banheira está disponível somente na Europa.