sábado, 31 de janeiro de 2009

fofices do design: fadinha do dente




Essa foi para me deixar no chinelo. 
Eu, que somente coloco o dente dentro de um saquinho de organza (e assim mesmo só para ele não sumir embaixo do travesseiro) e pronto. Tenho inveja de quem tem tempo para elaborar uma coisa tão bonitica como esse kit da Fadinha do Dente. Felizmente quem pode faz e quem não pode, compra.
Esse capricho todo veio diretamente do Office of the Tooth Fairy, em San Francisco, nos Estados Unidos. 
Só não conte para as crianças que ela está tão pertinho!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

fim de feira...quero dizer, férias.

Farmácias, supermercados, sacolões, bancos e correios cheios, sempre cheios. Isso acontece muito em janeiro e julho, notaram? Muita falta de paciência, alteração de vozes-tanto para o agudo como para o grave, com todas as variações de altura; pacotes caindo no chão, chaves balançando, uma bagunça geral. As pessoas tem muita dificuldade em permanecer nas filas paradas. 
Não se trata de nenhum mistério: trata-se de férias escolares que não acabam nunca. Acontece que nós, adultos, temos que continuar com a vida: temos compras de mantimentos a fazer, contas a pagar e eventualmente, trabalhar. As crianças, tadicas, tem que nos acompanhar nesse entediante mundo adulto de coisas a fazer. Em todos os lugares que precisamos passar. Em todas as filas que precisamos pegar. Qualquer coisa para distrair a atenção dos pequenos vale: guloseimas, falar com estranhos, segurar as chaves/bolsa/celular da mamãe, olhar machucados, contar carros vermelhos na rua, o que você inventar. Alguns pais tem a sorte de poder trabalhar, pelo menos meio período, em casa. Vejo muitas mulheres no clube de laptop na mão enquanto a cria faz um bolo de lama no tanquinho.
O que vejo mais, porém, é um stress geral de todas as partes: muita briga e choradeira. Tanto da mãe como do filhos. Na verdade, muito mais das mães. Ninguém aguenta mais e quer voltar logo para uma rotina que não começa nunca-algumas famílias tiveram a sorte das escolas começarem as aulas esta semana. Outras, como eu, nem tanto.
Férias longas eram bacanas, me lembro bem, quando tínhamos para onde viajar e minha mãe podia ficar conosco pois não trabalhava. O tipo de coisa que hoje em dia é uma raridade, para não dizer um luxo. Porque as férias não se adequaram aos novos tempos, pelo menos para crianças menores de 10 anos? 
Notaram o apelo desesperado de uma mãe que ama de coração seus rebentos mas que gostaria de tirar o nó do cordão umbilical que é dado ao redor do pescoço nesses meses e voltar a ter vida própria?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

sou uma mãe problema

Sabe aquelas mães que todo mundo diz "Hiiii, lá vem ela, vamos disfarçar e andar para lá antes que ela veja a gente"? Sou uma delas. Isso acontece principalmente com diretoras e secretárias de todas as escolas (de esportes, música, arte, ensino básico etc) que meus filhos passam,  ou com as outras mães que preferem passar longe de encrenca e levar uma vida entediantemente bege. Porque eu arrumo encrenca- o que é muito diferente de armar barraco, diga-se de passagem. Aliás, fiquei famosa na escolinha por isso. Quando a diretora me vê aproximando ela olha para todos os lados procurando uma saída rápida e sempre faz cara de "Ai meu Deus, o que ela quer desta vez?" quando não consegue. Não dá para não rir.
Não é porque faço parte da AMPROPOA (post do dia 29 de maio de 2008). Da AMPROPOA já me graduei faz algum tempo. Não sou daquelas mães que fica aborrecendo os outros com picuinhas relacionadas ao próprio umbigo e ao de seus filhotes. Bom, a não ser que pisem nos nossos respectivos calos. Então eu subo nas tamancas.
Me torno, mais cedo do que tarde, persona non grata porque eu questiono. Tudo. Tudico. O tempo todo. As pessoas nem sempre tem respostas. Não dou descanso enquanto não receber uma. Pior ainda, se eu não gosto da resposta não me conformo e tento mudar as regras. Forço mudanças. Isso faz de mim uma chata de galocha. Vamos combinar que é muito mais cômodo fingir que não está vendo o que está acontecendo e aceitar tudo o que ouve como uma verdade absoluta. Principalmente se for um "não" seguido de uma explicação tosca. Ahh, a preguiça....também tenho de vez em quando, confesso. Então lembro-me que tenho dois filhos. Eu quero um mundo melhor para eles. E para mim. Tenho certeza que dando o exemplo para a eles, quando crescerem,  se tornarão pedras no sapato de muita gente. Para mim será um motivo de orgulho.
Não é por nada não, mas se as pessoas se comportassem um tiquito como eu, o mundo hoje seria um lugar beeem melhor. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

fofices do design: papelão




Ano novo, nova maneira de apresentar as coisas bacanas que acho pela internet: as fofices do design agora vem com um título ao invés de número-primeiro por que os números romanos já estavam ficando monstruosos de grande e eu mesma nunca conseguia achar o que estava procurando depois de algum tempo. Change is good!
Entrando no assunto sobre design: faz tempo que estava com vontade escrever sobres os brinquedos de papelão. Desde o meu post sobre a caixa de papelão que mora em casa e que só falta ter um nome oficial, tipo Rosinha ou Fofete (Isso mesmo. Ou você acha que duas crianças iam dar o nome de Mies ou Lloyd para uma caixa de papelão?). Os brinquedos de papelão estão pipocando aos poucos, cada vez vejo mais coisas interessantes e criativas. Nem vou entediar vocês com o aspecto ecológico e lúdico da coisa, todo mundo já conhece as qualidades desse material.
O avião é do site The Spoon Sisters. O castelo, do Creative Toy Shop. O foguete, casinha e cadeirinhas são do Go Green Online Shop. Na verdade, é só dar um search em brinquedos de papelão pela internet e aparece um monte de sites bacanas. Os que eu citei são só alguns exemplos.
Finalmente vou poder me desfazer do Favelão Dadaista do Pollock (esse foi o nome que EU dei para a tralha na sala de estar)....


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

chuva de verão. nas férias. ó céus....

Não é uma delícia quando a gente vai passar as férias de janeiro na praia e chove o mês inteiro? Só para na primeira semana de volta as aulas em fevereiro abrir um sol de fritar ovo no asfalto...
Nós vamos tentar mais uma vez. Água mole em pedra dura, quem sabe em um ano desses a gente dá sorte. Além do mais Fofoquinha e Matraca-Trica já estão com o baldinho na mão faz dias!
Volto em breve para falar da umidade, pernilongos, falta de água, fila do pão e supermercado e queimaduras de sol. Do banco do carro quente, falta de caixas eletrônicos e asfalto. De por-do-sol cor-de-rosa e da alegria das crias pulando ondas. 
Vou até tentar achar um modelão como o da foto na feira hippie. 
Para toda a família!