Este ano chegou cheio de mudanças: sem fraldas, sem sol (aqui nenhuma novidade...), sem um membro muito querido da família, sem muitas picadas de pernilongo e sem pajem.
O que explica minha forçada ausência do blog.
Confesso que ando tão ocupada-as crias ainda estão de férias (!!!!!!)-assumindo a maternidade full time que nem tive tempo de pensar o que fazer da vida. Arrumo outra pajem? Compro uma bicicleta? Viro mãe tempo integral? Saio para comprar cigarros?
Todas nós sabemos que há consequências seja lá qual for a escolha: ser mãe full time significa abandonar qualquer chance de colocar um salto alto, maquiagem e sair para trabalhar. Isso inclui manicures, pedicures e necessidade de se apresentar como uma mulher cosmopolita e respeitada profissionalmente. O mundo vai girar ao redor do umbigo de Fofoquinha e Matraca-Trica. Consequentemente, além da perda natural de neurônios o que sobrar vai acabar se autodesligar por falta de uso- e nem adianta argumentar que palavras cruzadas no banheiro contam como estímulo. Ou interpretar a lista de ingredientes nas embalagens de biscoito.
Por outro lado, será que estou a fim de ter que fazer escova no cabelo a cada dois dias, usar roupas que podem manchar sem medo e passar 8 horas sem ver meus filhos? Sair de manhã antes deles e chegar depois que eles foram dormir? Então, o que vai acontecer? Vou estar muito cansada para dar a atenção que meus filhos merecem e não vou ter paciência para educá-los. Vou perder momentos preciosos do desenvolvimento deles e isso não tem volta.
Comprar uma bicicleta está me parecendo cada vez mais uma excelente idéia....
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