Ultimamente tenho pensado nos tempos em que Fofoquinha nasceu. Muito ficou sem registro simplesmente porque blogs ainda não existiam na época. Tampouco minha vontade para escrever. Já que ninguém acredita nessa história quando conto, melhor dar a cara a bater logo. Aconteceu. E não foi uma vez só, foram duas, lamento informar.
Uns dois ou três meses depois de amamentação a cada 3 horas do dia ou noite, passei a mão no telefone para ligar para o pediatra.
-Pois não?
-Gostaria de marcar uma hora com doutor Cohen para minha filha. Tem horário esta semana?
- Ela está doente? Perguntou a recepcionista.
-Não, visita de rotina e vacinas.
-Pois não, senhora. Quem está falando?
-Aqui é a mãe da. A mãe da....
Branco. Nada. Nada vinha em minha mente.
-Senhora?
-Esqueci o nome da menina. Esqueci!! Como ela chama mesmo???!
-...
-Como pode uma mãe esquecer o nome da filha??!! Só um minuto, por favor.
E tapando o bocal do telefone com a mão para não me ouvirem gritando, mais por desespero e inconformismo do que qualqer outra coisa:
-Marido, como chama a menina mesmo?