segunda-feira, 15 de março de 2010

curta: arquivo x

Assistindo um comercial de TV de um filme qualquer de ficção científica com seres extraterrestres, lembrei-me de uma coisa que aconteceu a 3 milhões de anos luz atrás. Eu sei que corro o risco de ser oficialmente taxada de doida com a minha teoria sem pé mas com certa cabeça. Como é de domínio público que perdi o bom senso à muitos anos atrás, vou me envergonhar publicamente mais uma vez.
Quando Fofoquinha tinha um mês ou dois, amamentando na penumbra da noite, caiu uma ficha. Deveria ser mais para dois meses, tempo esse suficiente para a gente começar a delirar como se tivesse tomado um ácido por causa do cansaço e falta de sono profundo. Não foi mais do que isso porque senão eu já estaria adaptada à essa condição perpétua e nem teria prestado atenção no fato.
Existe um arquétipo quando se trata de seres extraterrestres, concorda comigo? Eles tem as extremidades finas, a cabeça em formato de gota invertida e olhos amendoados enormes. São carecas, não tem queixo nem nariz e quase não tem lábios. Justifica-se o design como uma evolução natural dos seres humanos.
Percebeu como isso é uma coisa mundial? Essa sensação de que já se viu esses seres antes? Eles tem alguma coisa de familiar que a gente não sabe bem donde vem, como um cheiro que a gente tem certeza que conhece mas não consegue ligar o nome ao dito cujo. Tem quem vá alegar que a inspiração veio de insetos, mais especificamente o louvadeus. Afinal o bicho é verde, não é?
Agora, você já prestou atenção em bebês recém nascidos na penumbra quando estão amamentando e com os olhos bem abertos, olhando de volta para você? Então olhe bem.
Olhe muito bem.

Um comentário:

lina disse...

oohlalá...oohlaflá...!