segunda-feira, 15 de junho de 2009

elas podem mas não querem

Quem diria Fofoquinha teve a quem puxar no final das contas....hoje vim aqui fazer, ora pois, fofoca. 
Olha só a conversa que tive com uma amiga outro dia:
-Sabia que Fulana, minha prima, separou?
- Não tinha a menor idéia. O casamento andava mal?-perguntei.
-Andava. Ele queria ter filhos e Fulana resolveu que não queria. Parece que isso afundou a relação deles.
-Mas ela tem algum problema de saúde, alguma dificuldade?-continuei a puxar o assunto...ah, a curiosidade feminina...
-Não, está tudo bem. Ela só não quer estragar o corpo.
-Me diz uma coisa, quantos anos ela tem, mesmo?
-Está perto dos 40, se não me engano.

Sabe, já ouvi variações dessa mesma história algumas vezes. Demorou, mas por fim essa pataquada conseguiu me irritar. 
Está certo, sou mulher. A vaidade e nós mulheres temos uma relação das mais íntimas, e a não ser algumas vezes que saio de casa e a esqueço em cima da penteadeira, ela sempre me acompanha. Aonde quer que eu vá. Andamos brigadas  por algum tempo-acho que foi alguma coisa que disse a ela quando Fofoquinha e depois Matraca-Trica nasceram, mas vai saber. Acho mesmo é que foi ciúme dela- mas depois que percebi no que estava me tornando (aqui) e como sentia a falta dela, fiz as pazes e hoje estamos de bem. 
Posso discordar, mas aceito o ponto de vista de mulheres que não querem ter filhos com medo de estragar o corpo. Quando elas tem 20 ou 30 anos. Francamente, por quanto tempo uma mulher beirando os 40 anos acha que vai conseguir manter o corpinho de gazelle? A lei da natureza é cruel, e por mais que a gente tente, tudo cai. Tudo aumenta, até em lugares em que a gente não imaginava que tinha células de gordura. Em 10 anos não vai ter mais como segurar a barra. Pergunto: vale a pena? Acho que nunca vou saber. 

Um comentário:

Mirian Assis disse...

Concordo em parte com o que está escrito,mas acrescento que o mais importante é o bom senso e nada de extremos e excessos. Manter a vaidade da mulher deve acompanhar a melhor fase de nossas vidas depois que nos tornamos mães. Respeitando também as opções de quem não quer ter filhos, de quem quer um filho apenas e aí por diante.