Acabei de voltar da Bienal de São Paulo, onde, em um momento de insanidade, levei Fofoquinha e Matraca-Trica para continuarem sua jornada pelo mundo das artes. Em um sábado. Chuvoso. Em véspera de eleições, com todo mundo na cidade.
Honestamente estava esperando que eles se comportassem como dois vikings em uma loja de cristais Kosta Boda. Basta eu falar "não pode mexer" que o efeito contrário acontece. Eles ainda não entenderam o conceito "olhar com os olhos". Fofoquinha e Matraca-Trica precisam- isso mesmo, precisam, é uma coisa visceral- tocar em tudo, experimentar com todos os sentidos.
Para minha surpresa não entramos em uma loja de cristais. Ahh, é por isso que gosto de arte contemporânea. Fofoquinha e Matraca-Trica são dois vikings e se comportaram como tais, isso não tem como negar. A loja, porém, era lúdica, cheia de instalações com muito entra e sai, sobe e desce e com o bonus de ter um quê de zoológico, por conta dos urubus.
Vamos voltar algumas vezes, pois para essa crítica de arte leiga, a Bienal é um grande parque de diversões. Para todas as idades.
nota: instalação de Henrique Oliveira, que meus dois jurados deram nota 10 e só saíram de dentro mais de 40 minutos depois de entrarem (e sairem. e entrarem. e sairem. e entrarem de novo. entendeu, né?), sob ameaças variadas que foram escalando porque Mamãe estava sendo ignorada completamente tamanho o divertimento deles.
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