segunda-feira, 7 de junho de 2010

segunda opinião






Se você precisa de uma razão para não desistir de procurar por uma resposta satisfatória, lembre-se do que vai ler. Uma história para não ser esquecida, ainda mais com uma foto ilustrativa dessas.
Cedo a gente aprende a procurar um obstetra que nos entenda, depois um pediatra que faça milagres instantâneos às 3 e meia da madrugada e quando achamos que a rotina vai se resumir nisso, tem o odontopediatra. O ortodentista. A fonoaudióloga. Os professores particulares. Um sem fim de profissionais nos quais a gente confia a vida e o futuro de nossas crias.
São tantas as escolhas diárias que temos que fazer que agradecemos sinceramente qualquer indicação para resolver nossa necessidade. Ai que bom, alguém fez a lição de casa por nós! Me passa o telefone, por favor?
Fofoquinha colocou aparelho semana passada. A estrada para que isso acontecesse foi bem tortuosa. Fomos a uma ortodentista por indicação que, depois da avaliação, me disse que o tempo de tratamento seria de pelo menos 1 ano e meio, com 2 aparelhos móveis que custariam 20 patacas. A manutenção seria de 5 patacas por mês. Ela foi muito simpática e atenciosa, gostei dela. Foi minha primeira experiência com essa área de expertise e fiquei impressionada, mesmo achando essa quantidade toda de patacas um tanto demais. Mas não tinha nada para comparar.
Demorou alguns dias para cair a ficha, mas quando ela caiu, eu percebi que não precisava fazer nada que estivesse me incomodando. Fomos procurar uma segunda opinião, outra profissional. Fazer uma comparação, por que não? O mesmo diagnóstico, também com 2 aparelhos em 2 etapas, mas o primeiro fixo ao invés de móvel. A ortodentista me deu uma opção, vejam vocês, de cortar o tempo de tratamento em mais de 6 meses. Aparelho esse que custou 5 patacas, com manutenção de 3 patacas por mês.
Fui aprender que nessa especialidade, alguns profissionais só trabalham com um tipo de técnica e outros, mais flexíveis, que trabalham com várias, dando opções de tratamento para que a gente escolha a que melhor nos parece. E eu que achava que aparelho era um tipo só e pronto.
A lição maior que aprendi não foi sobre pedaços de plástico e arames, foi a de pesquisar sobre tudo e me dar o direito de mudar de ideia quando achar necessário.
Aliás, sabia que fonoaudiologia também tem linhas diferentes? Já perguntou para a da sua cria qual é a dela?


2 comentários:

Carol Garcia disse...

Quebra-cabeças meeeesmo.
a amternidade é uma quebra-cabeços dinâmico onde as peças estão em constante transformação.
qta coisa, qto detalhe, qta responsa!!!!
bjocas
carol
http://viajandonamaternidade.blogspot.com

Giuliana Lima disse...

Acabo de conhecer o seu blog e estou achando ótimo, como histórias muito reais que nos remetem aos fatos. Porém neste post intitulado segunda opinião (com a qual concordo plenamente e sempre faço jus), datado de 07/06/10 você escreve fonodióloga e fonodiologia, quando o correto é fonoaudióloga (o) e fonoaudiologia. Parabéns pelo blog e pelo livro!
Giuliana Lima
http://euminhafilhaetcetal.blogspot.com.br/