sábado, 30 de janeiro de 2010

babies go



Houve um tempo em minha vida que se alguém me perguntasse qual era a banda que eu estava ouvindo no momento, eu teria que responder Elmo. Não, não é nenhuma banda indie emo, é o Elmo da Vila Sésamo mesmo. Outro grande hit da casa foi Hi-5. Conheço as letras de cor e salteado. Ou cantigas tradicionais de ninar. E olhe lá.
É para chorar, não? Pobre de mim.
Mas olha só esses CD's da Baby Go: reinterpretações de bandas legais de gente grande como Queen, Abba, Beatles e cantores como Madonna, Elvis e Elton John em versão cantiga de ninar misturada com música de elevador, para bebês.
Pode não ser a melhor coisa do mundo -no site dá para ouvir trechinhos- mas pelo menos dá para você cantar junto e se sentir menos alienada do mundo musical. Uma vantagem é que a cria já vai se acostumando para ouvir a versão original mais tarde.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

fofices do design: baby bed castor & chouca




Adoro design bem resolvido e multifuncional. A-DO-RO. Olha só esse berço da Castor & Chouca. São feitos em bambú por uma companhia parisiense e crescem com seu bebê. A base é primeiro um bercinho que evolui para trocador e berço. Mais tarde vira uma caminha para os pequenos ou uma day bed. Se mesmo assim você cansar de tudo isso, ainda dá para ser usado como mesinha.

things to learn


things to learn from Matt Edgar on Vimeo.

Essa fofurinha deliciosa de assistir foi feita para uma instituição de caridade holandesa, a Kinderpostzegels.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

o dia em que a terra parou

O trauma foi tamanho que só estou conseguindo escrever sobre o assunto muito tempo- e algumas sessões de terapia- depois.
Pensando bem, depois de certo tempo, o que aconteceu não foi com essa intensidade toda de thriller de suspense e horror americano, mas que apavorou, ahhh, isso apavorou. Não sei porque eu tenho a impressão de que já escreví sobre isso, mas não consigo localizar nem no blog nem nas gavetas da minha massa cinzenta. Será que imaginei? Bom , deixa para lá, vamos em frente:
Eu perdi Matraca-Trica.
Eu me perdi do moleque por mais de 45 minutos em um lugar público. Está certo que foi dentro do clube, um lugar em que existe alguma percentagem de segurança. Meu comportamento, agora refletindo sobre o assunto, foi de quem teve o filho arrancado do útero à força. Mas vamos combinar que não poderia ser de outra forma, poderia?
A quantidade de bobagens que cruzam a sua mente por segundo enquanto trota procurando em cada centímetro quadrado por algum sinal visualmente conhecido da cria é IMPRESSIONANTE. Não consigo me lembrar de 1/3 desses absurdos agora, mas na hora foram de uma possível realidade cruel. Imaginei o inimaginável, chorei pelo o que poderia ter sido, só não perdi os sentidos ou a sanidade que me restavam porque não podia me dar ao luxo.
Desconfio que todo mundo já perdeu a cria uma vez na vida: no supermercado, no shopping center, no parque de diversões. Todos sabem do que estou falando, por mais breve que o filho tenha saído da vista dos pais. A gente tira os olhos por um nanosegundo e ...cadê? Estava aqui agora mesmo!
Matraca-Trica foi achado pelos seguranças do outro lado do clube. Até hoje ele não entendeu o que aconteceu e porque mamãe estava daquele jeito. Ironicamente, essa é uma das coisas que ele só vai entender quando tiver filho.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

fofices do design: baby travel


Quando comecei a viajar com Fofoquinha de avião, a companhia aérea que eu usava oferecia um bercinho que era acoplado a parede da aeronave. Já com Matraca-Trica, o serviço deixou de existir e o que me ofereciam era uma caixa de papelão- que eu tinha que montar depois que acomodasse de algum jeito o menino, a bagagem, Fofoquinha e a minha pessoa nos assentos- para colocar no chão, aos meus pés, como se Matraca-Trica fosse filhote de gato.
Ahhhh, se eu tivesse um Baby Travel! Olha só que coisa mais civilizada!
A companhia belga Delta criou o bercinho portátil mais conveniente que eu já vi até agora. Serve para carregar a tralha do bebê, para trocar sua fralda quando for preciso e para ele dormir quando papai e mamãe o levam passear em outra cidade.
Assim dá gosto viajar!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

objet du désir de hoje



Lembra quando eu mostrei o escorregador da escada de uma casa desconhecida que estava rolando pela internet? Não é que ela não era filha única?? Para ser justa, quero retificar que finalmente descobri que a tal escada desconhecida que ninguém sabia daonde tinha aparecido na verdade pertence a uma casa em Londres que foi construida pelo arquiteto e pai bacana Alex Michaelis.
A escada da primeira foto acima também é de fonte desconhecida, mas a segunda pertence ao mogul Scott Jones, ou melhor, aos filhos dele.
Tá pensando em renovar sua casa?

domingo, 17 de janeiro de 2010

na roça

Já perdi a conta de quantas vezes fomos passear na fazendinha local. Já perdi a conta de quantas vezes encostei na cerca de madeira e arame -porque sentar no chão de barro nem pensar- e fiquei observando as mulheres. E não só na fazendinha, mas nos parques de diversão, aquários, parques abertos e em passeios em geral.
Engana-se você se acha que este post é sobre crianças. Este é sobre mulheres. Aproveitando que estamos nas semanas de moda, é sobre modelitos e bom senso. Se você entende um pouco do mundinho fashion sabe que estas duas palavras não são usadas com frequência na mesma frase porque não complementam uma a outra ou fazem muito pouco sentido juntas. A verdade é que elas não tem quase nenhuma conexão. Believe you me, eu sei de cadeira.
Nós mulheres e sobretudo mães, quando nos enfiamos em roubadas liliputianas, precisamos ser cuidadosas para a roubada não virar piada para as outras pessoas (como eu que não perdoo nada) mais do que o necessário. Precisamos ser cuidadosas para adequar nosso guardaroupa ao lugar aonde vamos. A nossa preocupação não deve ser o nosso desconforto supremo por que fizemos uma grande bobagem ao colocar aquela roupa/sapato/acessório e sim se a Smurfete está se divertindo. E nos divertimos junto.
Ahhh, os micos são tantos....vou ter que citar pelo menos alguns. Vou usar a fazendinha como exemplo. Havia chovido na noite anterior. Fazendinhas não são pavimentadas, qualquer um faria essa suposição, certo? Primeira observação: o salto alto. No barro. Na grama fofa. Ou, abre parêntesis, em parques de diversão com caminhadas sem fim por tempo indeterminadamente longo, desde aonde se estaciona o carro até as filas de 45 minutos dos brinquedos. Fecha parêntesis. Agora, precisa de salto alto nessas ocasiões para quê? Voltando a fazendinha: mesma coisa para rasteirinhas. Pensando bem, essa escolha pode ser até benéfica, uma vez que seus pés vão ficar envoltos em lama e o resultado pode ser pele macia e rejuvenecida. Sapatos de cor clara. Nem preciso explicar, né? Haviam 3 mulheres no banheiro tentando limpar, inutilmente, seus sapatos com toalhas de papel molhadas.
As saias. Saias em passeios públicos....ai, ai. Sair correndo atrás de cria, abaixar, levantar, ir nos brinquedos, sentar no chão ou sabe-se lá aonde. Seguindo a mesma linha de pensamento, os decotes podem deixar você exposta ao público passante a qualquer segundo.
Tá certo que você não precisa sair como uma jeca de casa, nem eu quero ou faço isso. Mas a gente tem sempre que pensar em todas as possibilidades e estar preparada para os possíveis desastres que podem acontecer.Tanto com a Smurfete como com você mesma.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

fofices do design: iiamo go


Essa BE-LE-ZU-RA foi criada por Karin Rashid. Deu para saber do que se trata pela foto? Essa belezura é uma mamadeira que se autoaquece. Mencionei que a belezura não usa eletricidade? Pois é. Vou ter que explicar, né?
A pessoa coloca o leite materno ou a mistura com leite em pó na mamadeira. Coloca-se depois um cartucho com sal e água, que quando se misturam, aquece a mamadeira. Ao se rehidratar com a água, o sal libera energia. Depois de alguns minutos o conteúdo da mamadeira está na temperatura ambiente, pronta para o bebê. Tá certo que precisar de um cartucho para cada vez que se quer aquecer a mamadeira pode não ser lá muito prático, mas se você toma Nespresso todo dia sabe que não é um grande problema.
Vai me dizer que essa belezura não é hot??!

domingo, 3 de janeiro de 2010

reflexões de ano novo

Emagrecer 7 quilos. Voltar a fazer ginástica. Acabar de escrever o livro. Ser uma mulher mais dedicada. Oops, o título do post é Reflexões, não Resoluções de Ano Novo. Desculpem, ainda deve ser o efeito das bolinhas de Champagne....
Li uma frase a algum tempo em um blog amigo (Grão Mogol by Marioh) que o Tico e o Teco ficaram cozinhando em banho Maria até hoje. Não consegui achar o texto (francamente o arquivo dos posts para os blogs do UOL são de chorar de ineficientes), portanto vocês vão ter que acreditar na minha palavra-ou dar uma busca em um texto o qual não me lembro o título -ou o assunto- entre janeiro de 2008 e abril de 2009. A coisa era mais ou menos assim: o Marioh estava citando alguém que ele conhecia -acho que um jornalista- que havia dito que blogs eram um caldeirão de pessoas que não sabiam escrever lidos por pessoas que não entendem necas de pitibirombas (evidentemente não com essas palavras tão mundanas e pouco sofisticadas). Quando lí a tal frase pensei que provavelmente foi isso o que os intelectuais do teatro disseram do cinema. E o que os intelectuais do cinema disseram sobre a TV. O que os críticos de arte falaram sobre o graffiti.
Indo um pouco além-afinal ele pisou no meu tendão de Aquiles-comecei pensar na relevância deste bloguinho e tantos outros que falam sobre a experiência com os respectivos filhos (poderia ser sobre maridos, ou amigas, ou até animais de estimação, não importa).
Vamos combinar que desconhecidos tem zero interesse em relatos literais sobre o dentinho do Olho Vivo que caiu hoje ou se o Faro Fino disse "ma-ma" pela primeira vez enquanto perseguia o rabo do gato pela sala. Mas não se engane, essas linhas mal escritas interessam muito a familiares e amigos. Isso vai interessar também aos dois pequenos quando eles crescerem e tiverem a chance de resgatar memórias que de outra forma ficariam perdidas nas cacholas maternas que não conseguem se lembrar depois de alguns anos a que horas cada um nasceu. O blog é um diário do cotidiano dessas crianças. Adoraria que minha mãe tivesse tido essa chance.
Nossa geração (de mães blogueiras) é privilegiada. Fico imaginando Matraca-Trica e Fofoquinha lendo essas passagens de suas vidas e entendendo um tiquinho mais a mãe deles.
Pensa bem: você acha que daqui a algum tempo eu vou me lembrar que Matraca-Trica chamava pão na chapa com manteiga de Bibimbope? A pajem chamava o tal pão de "pão de pobre" sei lá eu o porque. Bibimbope=pão de pobre em dialeto para crianças de 2 anos. Já perdi muitas memórias de Fofoquinha, que nasceu antes dos blogs. Não me lembro mais de coisas engraçadas como quando ela viu a sombra dela pela primeira vez no chão e tentava perseguir a dita cuja a todo custo. Ou a primeira vez que ela viu o parabrisa do carro funcionando. Espera um pouco, isso foi ela ou nosso (falecido) bassehound Spencer?
As terminações nervosas de nossa massa cinzenta podem definhar e sumir, mas o que aqui ficar não vai evaporar. Bom, a não ser em algum thriller Hollywoodiano aonde toda a informação armazenada em servidores vá para o espaço e a civilização ficará perdida. Mas aí sempre vai ter um Will Smith, Daniel Graig ou Angelina Jolie para devolver ao mundo o que a ele pertence. Depois de desviar o asteróide em rota de colisão com a terra, bem entendido.