Você não fica com ciúmes, sentida, rejeitada e com um enorme desejo de atirar o blackberry, IPod, IPad ou computador da sua cara metade janela afora quando ele não dá a menor atenção ao que você tem a dizer, quando ele/ela fica olhando se recebeu email a cada 4 minutos e retornando mensagens?
Em mais um caso de "como ninguém pensou nisso antes", li hoje uma pesquisa sobre como o uso constante de tecnologia por pais está influenciando os filhos negativamente, segundo uma matéria do NY Times entitulada The Risks of Parenting While Plugged In. Dããã, pensei comigo mesma. Se eu fico incomodada quando isso acontece comigo, imagine uma criança. Duas vezes dããã porque acontece aqui em casa e eu não estava vendo o problema sob essa perspectiva.
A matéria começa com um exemplo bem comum: uma criança de 2 anos e meio tenta chamar a atenção da mãe em um elevador, e ela estava texting sem dar a menor bola para filho, dizendo apenas "Só mais um minuto, só mais um minuto". O menino, depois de tanto chamar pela mãe fica tão frustrado que tenta morder a perna dela.
Um dos argumentos usados é que pais se sentem pressionados a dividir o tempo entre trabalho e família e isso é uma dura realidade para todos, mas por outro lado, quando os pais estão com seus filhos, devem dar atenção à eles e só a eles. “It sort of comes back to quality time, and distracted time is not high-quality time, whether parents are checking the newspaper or their BlackBerry,” diz Frederick J. Zimmerman, professor da University of California em Los Angeles. Sabemos que ele está certo, que simplesmente estar de corpo presente em companhia do filho não quer dizer grande coisa. É preciso estar de corpo e alma.
Em mais um caso de "como ninguém pensou nisso antes", li hoje uma pesquisa sobre como o uso constante de tecnologia por pais está influenciando os filhos negativamente, segundo uma matéria do NY Times entitulada The Risks of Parenting While Plugged In. Dããã, pensei comigo mesma. Se eu fico incomodada quando isso acontece comigo, imagine uma criança. Duas vezes dããã porque acontece aqui em casa e eu não estava vendo o problema sob essa perspectiva.
A matéria começa com um exemplo bem comum: uma criança de 2 anos e meio tenta chamar a atenção da mãe em um elevador, e ela estava texting sem dar a menor bola para filho, dizendo apenas "Só mais um minuto, só mais um minuto". O menino, depois de tanto chamar pela mãe fica tão frustrado que tenta morder a perna dela.
Um dos argumentos usados é que pais se sentem pressionados a dividir o tempo entre trabalho e família e isso é uma dura realidade para todos, mas por outro lado, quando os pais estão com seus filhos, devem dar atenção à eles e só a eles. “It sort of comes back to quality time, and distracted time is not high-quality time, whether parents are checking the newspaper or their BlackBerry,” diz Frederick J. Zimmerman, professor da University of California em Los Angeles. Sabemos que ele está certo, que simplesmente estar de corpo presente em companhia do filho não quer dizer grande coisa. É preciso estar de corpo e alma.
3 comentários:
Flávia agora já to te seguindo mesmo. Sabe que já estou passando o dia inteiro agora com minha linda e tenho que dividir ai esse dia. E realmente quando estou no computador ela me chama muito. Mas não fico muito tempo, pois não aguento sabia?! A tela do meu not me da um pouco de enjoo depois de um tempo. Mas quem trabalha em casa e é dona de casa como eu tem que fazer malabarismo com as horas do dia pra não faltar nada pra ninguém.
Difícil ser tudo 100%...
a gente tenta...
mas que essses aparelhozinhos modernos irritam... ah! se irritam!
bjo
carol
http://viajandonamaternidade.blogspot.com
Nossa, Flávia, esse seu post foi um verdadeiro "wise advice". Confesso que me colocou para pensar...
beijos e obrigada pelo post!
Livia
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